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Notícias por Categoria
Combate às Arboviroses: Um Compromisso com a Saúde Pública
Começaram as chuvas, e todos devem ficar alertas com a dengue
As arboviroses são um grupo de doenças causadas por vírus transmitidos por mosquitos. No Brasil, os casos de arboviroses mais conhecidos envolvem a dengue, zika, chikungunya e febre amarela, todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, vetor predominante em áreas urbanas. A propagação dessas doenças é um problema de saúde pública, especialmente em épocas de alta temperatura e chuvas, que favorecem a proliferação do mosquito.
As quatro arboviroses mais comuns no Brasil apresentam sintomas semelhantes, o que muitas vezes dificulta o diagnóstico diferencial:
Dengue: Apresenta febre alta, dores intensas no corpo, especialmente nas articulações e músculos, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, vômitos, diarreia e manchas vermelhas na pele. Casos graves podem evoluir para a dengue hemorrágica ou síndrome do choque da dengue, com risco de morte.
Zika: Os sintomas são mais brandos que os da dengue, com febre baixa, erupções na pele, coceira e conjuntivite. No entanto, em gestantes, o vírus pode causar microcefalia e outras malformações congênitas no feto.
Chikungunya: A doença provoca febre alta e dores intensas nas articulações, que podem persistir por meses ou até anos, causando uma artrite incapacitante.
Entre as arboviroses, destaca-se a dengue pela sua alta incidência e também pela letalidade em casos graves. Em situações de dengue hemorrágica ou síndrome do choque da dengue, os sintomas tornam-se mais severos e incluem sangramentos, queda abrupta da pressão arterial, dores intensas no abdômen e vômitos persistentes.
O agravamento da dengue pode ser fatal, principalmente em pessoas com comorbidades, como hipertensão, diabetes, problemas cardíacos e doenças crônicas. Essas condições de saúde preexistentes aumentam o risco de complicações, e os pacientes devem redobrar a atenção aos sintomas de alerta, como vômitos contínuos, diarreia, dor abdominal intensa, tonturas e sangramentos espontâneos.
Prevenção e Luta
A prevenção das arboviroses está diretamente ligada ao controle do mosquito Aedes aegypti, que se prolifera em ambientes com água parada. Embora haja campanhas de conscientização frequentes, a responsabilidade de combater o mosquito é de todos. Pequenas ações diárias, como eliminar recipientes com água acumulada, manter caixas d'água vedadas e usar repelentes, são essenciais para reduzir os focos de proliferação.
Além disso, a vigilância deve ser intensificada em períodos de chuva, quando o risco de infestação aumenta.
A dengue continua a representar uma ameaça à saúde pública no Brasil. Dengue mata, e a atenção aos sinais de alerta é crucial. A prevenção passa pela responsabilidade coletiva no combate ao mosquito Aedes aegypti, um esforço que depende de cada um de nós para proteger a nossa saúde e a de toda a comunidade.
Cuidados
Vasos de plantas: Evitar o uso de pratinhos sob vasos. Se for necessário usá-los, encher com areia até a borda para impedir o acúmulo de água.
Caixas d'água e reservatórios: Manter bem tampados e vedados para impedir que o mosquito tenha acesso à água.
Calhas: Limpar as calhas regularmente, pois folhas e sujeira podem obstruir o escoamento de água e formar poças.
Garrafas e latas: Guardar garrafas viradas para baixo para evitar o acúmulo de água. Descartar latas e recipientes que não estão sendo usados.
Lixo acumulado: Descartar corretamente plásticos, pneus velhos e objetos que podem acumular água. Armazenar o lixo em sacos plásticos fechados e tampar as lixeiras.
Pneus: Guardar pneus velhos em locais cobertos ou perfurá-los para não acumular água.
Piscinas: Tratar regularmente com cloro. Caso não estejam em uso, cobri-las adequadamente.
Fontes decorativas: Manter a água em circulação ou tratá-las com produtos adequados.
Bebedouros: Lavar e trocar a água de bebedouros de pets com frequência (pelo menos uma vez por semana), para evitar que os ovos do mosquito sejam depositados.
Ralos: Limpar ralos e mantê-los vedados. Tratar com sal de cozinha ou água sanitária. Utilizar telas protetoras em ralos externos.
Tanques: Encher tanques de água sem uso com areia ou cobri-los completamente.
Terrenos baldios: Monitorar terrenos baldios e áreas com descarte irregular de lixo, reportando às autoridades quando necessário, pois são focos comuns de proliferação do mosquito.
Repelentes: Usar repelentes, especialmente em áreas de maior risco, e roupas que cubram o corpo. Manter portas e janelas fechadas ou usar telas protetoras.
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