Controle de Vetores e Zeladoria seguem em batalha diária contra o implacável Aedes aegypti

Saúde - Quinta-feira, 13 de Novembro de 2025


Controle de Vetores e Zeladoria seguem em batalha diária contra o implacável Aedes aegypti

Controle de Vetores e Zeladoria seguem em batalha diária contra o implacávelAedes aegypti

Outros setores da Prefeitura também estão nessa missão: enfrentar o mosquito que transmite dengue, zika e chikungunya — um inimigo pequeno, mas persistente

A Unidade de Controle de Vetores está nas ruas todos os dias, em uma rotina que mais parece uma operação de guerra. O alvo? O já conhecido Aedes aegypti, aquele mosquito que insiste em transformar qualquer cantinho com água parada em criadouro. É um trabalho conjunto que envolve várias frentes da Prefeitura — especialmente as diretorias de Saúde e Zeladoria — e exige estratégia, paciência e muito esforço.

De pulverizador em mãos e sacos de lixo a tiracolo, os agentes batem de porta em porta, inspecionam quintais, retiram objetos inúteis com autorização dos moradores e fazem a nebulização quando há casos confirmados de dengue. A equipe da Zeladoria entra logo em seguida, recolhendo toneladas de materiais que poderiam virar criadouros.

Mas o trabalho não para aí. As equipes também passam por borracharias, aplicando tratamento químico em pneus e recolhendo os que não servem mais, para garantir a destinação correta. Em algumas áreas, os agentes chegam até a raspar sarjetas para eliminar acúmulos de água parada — qualquer detalhe conta quando o objetivo é impedir que o mosquito se multiplique.

E dá trabalho. O Aedes aegypti é um verdadeiro sobrevivente — consegue se reproduzir até na menor poça, inclusive dentro de uma tampinha de garrafa. Ou seja, qualquer gota esquecida pode virar um problema.

Por isso, a colaboração dos moradores é essencial. Todo mundo faz parte dessa batalha. Bebedouros de pets precisam ser lavados com frequência, vasos de plantas não podem acumular água e até aquela bandeja atrás da geladeira merece atenção.

A Prefeitura também reforça: é importante seguir o cronograma de coleta de lixo e descartar corretamente os materiais inservíveis. Com a coleta regular funcionando, não há motivo para despejar entulho ou lixo em terrenos baldios, áreas públicas, margens de córregos ou bocas de lobo.

Afinal, o lixo não desaparece por mágica. Ele vira criadouro de mosquitos, abrigo para baratas, ratos e escorpiões. Em outras palavras: jogar lixo em terreno vago não é apenas falta de cuidado — é um tiro no pé. E vale lembrar, essa prática é uma infração e pode gerar multa.

Resumo da história: o combate à dengue não é responsabilidade só da Prefeitura. É um esforço coletivo — tampinha por tampinha, sarjeta por sarjeta, quintal por quintal.

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