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De acordo com a Diretora de Agricultura e Meio Ambiente, Estefane Siqueira, a Cetesb e o Ministério Público estão acompanhando o progresso acontecer no local, dia após dia, onde antes era um espaço onde todo o resíduo estava misturado.
Depois de quase 20 anos de um passivo ambiental que vem gerando inúmeros prejuízos para o Meio Ambiente com o RCC (Resíduos de Construção Civil) acumulado, a prefeitura realizou a contratação de uma empresa para separar e britar este material, através da instalação de uma grande peneira de triagem e um britador para a trituração do resíduo.
De acordo com a Diretora de Agricultura e Meio Ambiente, Estefane Siqueira, a Cetesb e o Ministério Público estão acompanhando o progresso acontecer, dia após dia, no local, que antes era um espaço onde todo o resíduo estava misturado. “O material volumoso e inerte será destinado para aterros específicos, a massa verde será triturada e servirá de adubo para o produtor rural que quiser levar e ainda terá a matéria-prima que irá compactar as estradas”, explica a diretora, esclarecendo que o aterro terá um pátio adequado para o descarte.
“Não é um trabalho simples, pois Guaíra, hoje, gera 500 toneladas de resíduos de construção civil por mês. Precisamos tratar e destinar o passivo que está enterrado", esclarece.
Hoje, a prefeitura de Guaíra dá um passo importante rumo à sustentabilidade. “Somos um município que se preocupa em minimizar os impactos que o resíduo da construção civil causa. Assim, vamos transformar esse ‘lixo’ em matéria-prima para impermeabilização das estradas sem onerar os cofres públicos”, pontua Estefane.
Para o Chefe do Setor de Estradas, Fábio Henrique Cunha (Pezão), o material será de grande valia para os mais de 800km de estradas rurais de Guaíra. “Nós temos em torno de 55 estradas rurais para fazer manutenção e com esse material, poderemos fazer um melhor reparo e compactação, garantindo boas condições de trafegabilidade.”
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