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Um tamanduá-bandeira foi resgatado na manhã de hoje, 02, através de esforços e bom desempenho das equipes do Zoológico Municipal e Guarda Civil Municipal. O animal encontrava-se na valeta da Avenida José Cavenaghe.
Após o resgato, o tamanduá foi levado para o Zoológico, para avaliação. “Ele está em plenas condições de soltura. O ideal é que ele fique o menos tempo em cativeiro possível. Assim, ele permanecerá uma noite na quarentena para se hidratar e descansar antes da soltura em um local novo, em área de floresta próxima ao Rio Grande na reserva de Furnas”, afirma a chefe do departamento de Meio Ambiente, Estefane Siqueira.
O tamanduá-bandeira é a maior das quatro espécies de tamanduás, mede entre 1,8 e 2,1 metros de comprimento e pesa até 41 kg. É facilmente reconhecido pelo seu focinho longo e padrão característico de pelagem. “É encontrado em diversos tipos de ambientes, desde savanas a florestas. Prefere forragear em ambientes abertos, mas utiliza florestas e áreas mais úmidas para descansar e regular a temperatura corporal. É capaz de nadar em rios amplos. Seus predadores incluem grandes felinos, como a onça-pintada e a suçuarana, e rapinantes podem predar filhotes. Apesar dos territórios individuais muitas vezes se sobreporem aos de outros, são animais primariamente solitários, sendo encontrados com outros somente em situações de cortejamento de fêmeas ou encontros agonísticos entre machos e fêmeas cuidando de filhotes. Se alimenta principalmente de formigas e cupins, utilizando suas garras para cavar e a língua para coletar os insetos”, explica a profissional.
O tamanduá-bandeira é listado como "vulnerável" pela IUCN (lista das espécies mundialmente ameaçadas de extinção). Foi extinto em algumas partes de sua distribuição geográfica, como no Uruguai, e corre grande risco de extinção na América Central. As principais ameaças à sobrevivência da espécie são a caça e a destruição do habitat, e é um animal susceptível a ser atingido fatalmente por incêndios e atropelamentos.
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