Setembro Amarelo inicia-se pela USF José Vilela Junqueira

Saúde - Segunda-feira, 08 de Setembro de 2025


Setembro Amarelo inicia-se pela USF José Vilela Junqueira

Setembro Amarelo inicia-se pela USF José Vilela Junqueira 

Outras Unidades de Saúde da Família também terão programação similares de valorização da vida

A USF – Dr. José Vilela Junqueira (Vila Aparecida) deu início às atividades da campanha Setembro Amarelo, dedicada à conscientização sobre a prevenção do suicídio. A unidade está promovendo palestras e acolhimento para quebrar tabus, mostrando que a prevenção é a melhor solução.

A iniciativa não se restringe à unidade do Vila Aparecida. Outras USFs da cidade também realizarão ações semelhantes ao longo do mês. A USF João Bosco Lelis, no bairro Nádia, por exemplo, já prepara sua programação para o dia 12 de setembro, reforçando a rede municipal de apoio à saúde mental.

Na USF José Vilela, com decoração temática, palestras, distribuição de folders e mimos, a unidade mobilizou seus servidores em uma causa que visa salvar vidas. O objetivo é quebrar o tabu, conscientizar sobre a gravidade do problema e divulgar recursos de ajuda. A mensagem central é clara: o suicídio é um problema de saúde pública, mas a maioria dos casos pode ser prevenida por meio de diálogo, escuta empática e acesso à rede de apoio. Conforme enfatizaram os servidores, a USF José Vilela está sempre de portas abertas para oferecer atendimento adequado e humanizado à comunidade.

Além da saúde mental, a ação destaca hábitos saudáveis como aliados. Profissionais enfatizaram que alimentação equilibrada e atividade física são fundamentais para a saúde do cérebro, órgão responsável pelas emoções. A prevenção de doenças crônicas, fatores de risco, também passa por esses cuidados.

Técnicos reforçaram que o suicídio é um fenômeno complexo, resultante de uma interação de fatores. É crucial estar atento a sinais como expressão de ideias suicidas, isolamento, mudanças de comportamento e despedidas atípicas.

Diante de alguém em sofrimento, a recomendação é ouvir sem julgar, acolher com compaixão e incentivar ajuda profissional. Comentários que minimizam a dor devem ser evitados. Uma palavra de apoio pode fazer a diferença.

Em casos de crise, a população deve procurar a USF, CAPS, Pronto-Socorro ou ligar para o CVV no 188, que oferece apoio emocional gratuito e sigiloso 24 horas por dia. O site www.cvv.org.br também oferece chat, Skype e e-mail.

O que não fazer:

Não julgar ou desqualificar o sofrimento. Evitar frases como “Isso é fraqueza” ou “Você quer chamar a atenção”, que aumentam a dor e dificultam a busca por ajuda.

O que fazer:

Ser compreensivo, acolher sem julgamentos e incentivar a busca por ajuda profissional. A pessoa em crise tem a visão de mundo alterada e não enxerga saídas.

Hábitos que fazem a diferença:

Alimentação equilibrada, atividade física regular e prevenção de doenças crônicas. A presença dessas enfermidades é um fator de risco, e seu cuidado envolve corpo e mente.

Onde buscar ajuda:

CAPS, USFs,SAMU 192, Pronto-Socorro, hospitais e CVV (188). O CVV atende voluntária e gratuitamente, com sigilo total, por telefone, e-mail e chat 24 horas.

Segundo a OMS e o Ministério da Saúde, o suicídio é a quarta causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, após acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal.

Vamos falar sobre suicídio:

É um fenômeno complexo, que afeta indivíduos de diversas origens, classes sociais, idades e orientações. Resulta de fatores psicológicos, biológicos, culturais, socioambientais e genéticos, não sendo correto reduzi-lo a eventos pontuais.

Sinais de alerta:

Expressão de ideias ou intenções suicidas;

Publicações negativistas em redes sociais;

Isolamento e distanciamento social;

Comportamentos de risco (dirigir perigosamente, beber excessivamente);

Ausência de planos futuros;

Desinteresse em lidar com eventos estressores;

Despedidas atípicas e distribuição de pertences;

Queixas contínuas de angústia ou falta de sentido;

Doenças psiquiátricas não tratadas.

Identificados os sinais, é essencial oferecer suporte emocional e encaminhar para ajuda especializada.

 

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